Saturday, May 23, 2009

//Arcturus// ::Alone::





Tenho nos últimos tempos andado a remexer nos meus baús músicais, os locais onde guardo a música que ouvi em tempos. Sabe bem recordar outros sons diferentes dos que ouço agora, mas que outrora eram presenças assíduas no leitor. Um desses sons é o black metal. Sim, já ouvi bastante o tão mal amado som anticristo, não que me identificasse com o tema ou as letras, mas mais com o som extremo, speedado das guitarras e jogos de bateria, as vozes rasgadas, e também algum do misticismo, sim. 

Foram vários as bandas que ouvi durante a década de 90 (nesta década, o género já não faz parte do leitor), mas tenho de destacar uma, pelo fantástico álbum que lançou em 1997. A banda são os noruegueses Arcturus (Noruega) e o álbum é o La Masquerade Infernale. Quando saiu, deixou toda a gente que seguia o género maluquinha. O álbum era completamente diferente do que se fazia na altura no black metal, destacando-se principalmente a voz limpa e as músicas desconstruídas. Todo o álbum é 5 estrelas, mas deixo aqui a música Alone, que é a mais pesada do álbum, e que tem como letra um poema de Edgar Allan Poe. Ouvir este álbum ainda hoje me deixa meio alienado.

From childhood's hour I have not been
As others were - I have not seen
As others saw - I could not bring
My passions from a common spring
From the same source I have not taken
My sorrow; I could not awaken
My heart to joy at the same tone;
And all I lov'd, I lov'd alone
Then - in my childhood - in the dawn
Of a most stormy life - was drawn
From ev'ry depth of good and ill
The mystery which binds me still:
From the torrent, or the fountain,
From the red cliff of the mountain
From the sun that 'round me roll'd
In it's autumn tint of gold -
From the lighting in the sky
As it pass'd me flying by -
From the thunder and the storm,
And the cloud that look the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.

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