//Gary Numan// ::In A Dark Place::

O verdadeiro mestre...

//Distimia// ::Dos not compute::

Mais novo som, acompanhada por um video perturbante! Distimia, projecto one man solo que mistura drum'n'bass com hardcore. A ouvir mais aqui.

//O+S// ::Permanent Scar::

Gosto de descobrir novas bandas. Novas propostas com qualidade. A mais recente foram os O+S. O álbum está muito interessante. Muito bom ;)

O+S is a new project by Orenda Fink (Azure Ray, Art In Manila) and Scalpelist (aka Cedric LeMoyne of Remy Zero). Orenda and Scalpelist, long-time friends from their shared hometown of Birmingham, Alabama, have created a record that combines the haunting, ethereal music of a David Lynch soundtrack with the cinematic art-pop of 10cc. With the elemental & adventurous production of Michael Patterson (Beck, Notorious B.I.G., Black Rebel Motorcycle Club), O+S delivers a unique sound that is more than just a sum of its parts.

//Claire Voyant// ::Love The Giver (Eskil Simonsson Remix))::

Finalmente esta música voltou ao meu leitor! É, sem dúvida, uma das melhores malhas clubistas do EBM... Esta é a remistura de Eskil Simonsson dos suecos Covenant para a música Love The Giver dos americanos Claire Voyant. Impossível, esta música.

//Rita Redshoes// ::Choose Love::

No outro dia alguém falava sobre o amor, sobre o amor puro, genuíno. Nem de propósito, já que estava a pensar destacar esta música, que bem pode ser a banda sonora de fundo para esse tema.

Não é que aprecie muito a música da Rita Redshoes (comparo-a a um David Fonseca mais atraente...), mas esta música não me é indiferente. Das músicas do debut Golden Era, esta é, para mim, a mais interessante... O novo síngle é uma boa música, com boa energia sobre um tema que a todos nos diz respeito: o amor.

//Love Spirals Downwards// ::Write in Water::

por vezes escrevemos em água
água nossa, do nosso corpo, da nossa alma
água das nossas lágrimas, só nossas, dos outros e pelos outros.

escrevemos o que apenas nós sentimos
lemos aquilo que queremos ouvir
só nós, apenas
mais ninguém
só nós lemos e ouvimos o que escrevemos
em água, a nossa água, pelos outros.

perdemo-nos nela, na nossa água
reencontramo-nos nas letras escritas nela
mergulhamos, na nossa água, naquela pelos outros
e ganhamos as forças para mais um fôlego
para nos encontrarmos, a nós, pelos outros.

por vezes escrevemos em água,
aquilo que só nós dizemos a nós,
água de nós, para os outros
pelos outros

//The Knife// ::Pass This On::

A primeira música que ouvir dos The Knife foi esta. Foi amor à primeira audição. A voz fora do comum e o som tropical bastaram para me render e querer descobrir mais.

Os The Knife são suecos e são formados pelos irmãos Karin Dreijer Andersson and Olof Dreijer. Ela já deu voz a vários projectos, destacando-se os noruegueses Röyksopp, com quem já colaborou duas vezes: primeiro em What Else Is There? e agora mais recentemente em This Must Be Ite Tricky Tricky, do novo Junior.

Karin Dreijer Andersson lançou-se este ano a solo, sob o nome de Fever Ray.

//Psy'aviah// ::Moments (feat. Suzi Q. Smith)::

São belgas e os Psy'Aviah são um dos melhores projectos electro/industrial que descobri nos últimos tempos. São assinados pela também belga Alfa Matrix, e que representa tantos outros bons nomes da cena electro/industrial mundial, como os míticos Front 242.
Deixo aqui um dos melhores temas, Moments com a participação da poeta/spoken word artist Suzi Q. Smith e cujo vídeo foi banido do YouTube por ser... demasiado erótico [1] [2], o que levantou uma grande onde de desconforto e descontentamento para com o YouTube por parte da comunidade online... Mas vale bem a pena ouvi mais no sítio do costume.

//Interpol// ::PDA::

Estávamos em 2002. Os americanos Interpol lançam o debut Turn on the Bright Lights, onde este PDA foi o primeiro single. Muitas vezes comparados a Joy Division ou The Chameleons, tinha-se então dado ao revivalismo indie da fantástica década de 80. Este tema foi o primeiro que ouvi da banda naquela altura, e gostei do "novo" som que se fazia ;)

//The Editors// ::The Racing Rats::

...quando ouves uma música e te arrepias, é porque a sentes, é porque é boa música...

Acontece-me isso com The Editors. Acontece-me isso com esta The Racing Rats. Ao escrever o post anterior, voltaram as saudades de ouvir The Editors. Mas que banda! Talvez a melhor banda da actualidade dentro do revivalismo indie dos anos 80.

//The Maccabees// ::Love You Better::

Mais revivalismo indie dos anos 80. Desta vez é com The Maccabees, uma banda britânica (where else?), e este tema é o primeiro single do novo álbum Wall of Arms lançado recentemente. De antigamente, faz lembrar The Cure; de agora, faz lembrar The Editors. Não sei, mas esta música vou pô-la no saco das pipocas...

//Ladytron// ::Runaway::

Lindo. O que há mais a dizer? É sempre assim, lindo! Elas são lindas! As músicas são lindas. Definitivamente, uma das melhores bandas synthpop do mundo. Daqui a 20 anos falar-se-à de Ladytron como hoje se fala de Depeche Mode. A batida logo no início com um bass forte e uma guitarra a lembrar o gótico convenceram-me logo. Uma das melhores músicas do álbum Velocifero. Esta faixa faz também parte do jogo Fifa09.

//La Roux// ::In for the Kill::

Mas o que está na moda agora na onda electro é La Roux ;) Transpira a anos 80, mas com uma personalidade muito própria. E isso é bom. Bom som para dançar ;) Aqui fica o video para o single In for the Kill.

ps.: este tema fez-me subitamente lembrar de Golden Boy ft. Miss Kittin - Rippin Kittin (fantástico tema também este).

//Tiga & Zyntherius// ::Sunglasses At Night::

Este tema é obrigatório na discoteca de qualquer fã do electro! Já tinha falado dele aqui. Tiga & Zyntherius - Sunglasses At Night é uma cover do tema dos anos 80 do Corey Hart. Quando esta roupagem saiu, em 2001, assistia-se ao pleno nascimento do Electroclash, sendo um dos temas mais marcantes e famosos do género. A partir dali, Tiga nunca mais parou.

//Miss Kittin// ::Pollution Of The Mind::

Simplesmente adoro esta mulher. Fica aqui mais um tema deep da Miss Kittin, Pollution Of The Mind, do segundo álbum a solo, BatBox, de 2008.

//Salt// ::So::

Que bom voltar a ouvir isto!

Descobri os Salt através da banda sonora do filme Missão Impossível, o primeiro. Bem, aliás, descobri eu e talvez a maior parte dos que chegaram à banda... De facto, deles continua a não haver muita informação na web. Digo continua a não haver porque, como os descobri no verão de 1996, antes de entrar para a Universidade. Chegado ao Campus, e como a Internet ainda era uma coisa na altura só para alguns sortudos, uma das minhas primeiras pesquisas musicais foi sobre os Salt. Mas sem grande sucesso. Passados 13 anos continua a não haver muita informação na rede sobre esta banda. Mas vá lá, sempre têm um espaço no sítio do costume.

Editaram o álbum Auscultate em 1996, álbum cheio de energia roqueira, com uma voz à altura do género. Gostei eu e também aqueles para quem a música também é indispensável. Tocávamos algumas músicas do álbum. Foram tempos bem passados. Curiosamente esta banda parece não ter sabido aproveitar o mediatismo de ter um tema numa banda sonora de um filme muito conhecido... Hoje guardo o álbum com muito apreço :)

Este tema So é o mais calmo do álbum. É também um dos melhores. Mas não dispenso aqueles temas com a guitarra a rasgar, a voz a acompanhar e as letras a envolver. Os apreciadores do grunge, género tão moda na década de 90, se não conhecem este álbum, se o ouvirem vão gostar ;)

Outros temas de destaque: Beauty, Honour Me, Flutter, God Damn Carneval, Bluster... Bem, parece que o álbum está todo no YouTube!! ;) Afinal há mais fãns de Salt por esse mundo! ;)

...agora ao escrever estas linhas realizo que este é um dos álbuns da minha vida...

//Friendly Fires// ::Photobooth::

Na MTV portuguesa dá um anúncio ao programa The City. Do programa quero lá saber, nunca vi, mas reparei logo na música do anúncio. Claro que não descansei enquanto não descobri qual é. Depois da pesquisa cheguei a Photobooth dos ingleses Friendly Fires. Não me lembro de conhecer mais alguma coisa deles, mas esta música tem uma bass line do cara@%$#!!!

//Arcturus// ::Alone::

Tenho nos últimos tempos andado a remexer nos meus baús músicais, os locais onde guardo a música que ouvi em tempos. Sabe bem recordar outros sons diferentes dos que ouço agora, mas que outrora eram presenças assíduas no leitor. Um desses sons é o black metal. Sim, já ouvi bastante o tão mal amado som anticristo, não que me identificasse com o tema ou as letras, mas mais com o som extremo, speedado das guitarras e jogos de bateria, as vozes rasgadas, e também algum do misticismo, sim. 

Foram vários as bandas que ouvi durante a década de 90 (nesta década, o género já não faz parte do leitor), mas tenho de destacar uma, pelo fantástico álbum que lançou em 1997. A banda são os noruegueses Arcturus (Noruega) e o álbum é o La Masquerade Infernale. Quando saiu, deixou toda a gente que seguia o género maluquinha. O álbum era completamente diferente do que se fazia na altura no black metal, destacando-se principalmente a voz limpa e as músicas desconstruídas. Todo o álbum é 5 estrelas, mas deixo aqui a música Alone, que é a mais pesada do álbum, e que tem como letra um poema de Edgar Allan Poe. Ouvir este álbum ainda hoje me deixa meio alienado.

From childhood's hour I have not been
As others were - I have not seen
As others saw - I could not bring
My passions from a common spring
From the same source I have not taken
My sorrow; I could not awaken
My heart to joy at the same tone;
And all I lov'd, I lov'd alone
Then - in my childhood - in the dawn
Of a most stormy life - was drawn
From ev'ry depth of good and ill
The mystery which binds me still:
From the torrent, or the fountain,
From the red cliff of the mountain
From the sun that 'round me roll'd
In it's autumn tint of gold -
From the lighting in the sky
As it pass'd me flying by -
From the thunder and the storm,
And the cloud that look the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.

//Wolfsheim// ::Hurting for the First Time::

Recordo este música com alguma saudade do tempo em que andava a descobrir com mais vontade o género synthpop moderno. Os alemães Wolfsheim tiveram grande sucesso durante a década de 90, marcando o som darkwave e synthpop. Deixo aqui uma das melhores músicas, Hurting for the First Time, do álbum Spectators, de 1999.

A banda entretanto existe em estado vegetativo, já que Peter Heppner, a voz do projecto e aquele que lhe dava identidade, saiu por disputas de interesses com o outro elemento, Markus Reinhardt.

//Laibach// ::America::

Lembrei-me de ouvir outra vez o álbum Volk dos eslovenos Laibach e foi asneira... Já sei que vai custar voltar a sair do leitor... É um álbum viciante. Ouvi-o um sem número de vezes em dias de chuva. Tenho de lhe dar o destaque que merece, mas ainda não vai ser agora. Para agora fica este fantástico tema America, numa versão ao vivo, numa performance muito, muito boa. Adoro esta música... À banda, vi-os ao vivo em Braga e foi um concerto memorável...

So the Land of the Free
and the Home of the Brave
Are your stars still so bright
Does your banner still waves
Oh, the Land of the Free
and the Home of the Brave
Are you heaven on Earth
or the gloom of the grave

You
The people of the United States
Did you form a perfect union
Establish justice
Ensure tranquility
Secure the blessings of Liberty
to yourselves and your posterity
How blind can you get
for your country
right or wrong

America
The melting pot

So the Land of the Free
and the Home of the Brave
Are your stars still so bright
Does your banner still waves
Oh, the Land of the Free
and the Home of the Brave
Are you heaven on Earth
or the gloom of the grave

We, children
We, children, are born in Sin
We are born in Sin.
That is why we must let
The Light, The light of God
into our hearts, Children
We are all Children of God,
but to the whole we are Sinners
We are Sinners
We must let the Light, let the Love of God
the Eternal Love of God into our hearts
or we will Burn
Burn in Hell
Burn in Eternal Hell

Praise the Lord
and Praise the Holy Spirit
to save us from your
Freedom, Justice, Peace
Accordance and Illusion
from Arrogance and Pride
from Violence and Confusion
the Great Despair
and Great Depression
Satanic verses
of your superstition
the Land of Plenty...

Your Bill of Rights
the Enterprise
the Free Will
and the Unbroken One
your Self-Esteem
and Self-Desire
your Trust in God
and in Religious Fire

America

The end of Hystory
The end of Time
The end of Family
The end of Crime

É impossível ficar indiferente a esta descrição da maior potência do mundo... E o pormenor do sino fúnebre no final da música...

//Glasvegas// ::Geraldine::

A primeira vez que vi e ouvi isto, lembrei-me automaticamente de Maniac Street Preachers. A música é Geraldine, primeiro single do álbum Glasvegas, da banda indie escocesa Glasvegas.

//Bat for Lashes// ::A Forest::

Claro que ela tinha de ter influências dos The Cure ;) Esta música é o lado B do single Daniel. Está interessante, mas mesmo assim prefiro a versão original da minha música preferida dos The Cure.

//Bat For Lashes// ::Daniel:: #3

Pronto. Vá, dêem-me um tiro. Fico completamete fora quando esta música passa no meu leitor. Já não é a primeira nem segunda vez que destaco aqui esta Daniel da Bat For Lashes. Atingiu-me mesmo. Há muito que não me sentia assim por uma música!...

Sobre este vídeo, adoro o cenário, a caracterização e o facto de maior parte da banda ser feminina. É sempre sexy ver uma baterista ou baixista ;)

//Patricia Morrison// :: Reflection::

Foi uma das minhas melhores compras. É raro, mas eu tenho-o, original e bem estimadinho! Falo de Reflect on This, o único álbum a solo da Patricia Morrison (penso que ela dispensa apresentações, mas para os mais distraídos foi a baixista dos The Sisters of Mercy e The Damned). Adoro este álbum... Fica aqui o tema Reflection. Enjoy ;)

ps.: o video é que é um bocado fora, mas é o que há ;)

//Superbus// ::Addictions::

Agora um som fresco. Os franceses Superbus têm uma postura muito rock com muita pitada electrónica. O vídeo deste tema Addictions é também muito interessante, respirando anos 80. O video e a música prenderam-me. Gosto da atitude desta banda ;) Um nome para os fãs de Vive la Fête descobrirem.

//My Dying Bride// ::The Cry Of Mankind::

Nunca mais fui o mesmo depois de sentir esta música. Falo de The Cry Of Mankind, do álbum The Angel and the Dark River dos ingleses My Dying Bride. Fantástico álbum. Esta música tem muita, muita carga, e muita história. É-me de todo impossível ficar-lhe indiferente, sempre que a ouço... Sempre que o faço, parece que renasço, para o infinito de mim, e fora de mim. Absorvo o que de mim há de mais profundo e contemplo o que sinto. Eterno, sempre, desde mim para mim.

Os My Dying Bride foram ao longo da sua carreira mudando o seu som, mas destaca-se o uso de violino em alguns álbuns, como é o caso deste The Angel and the Dark River. Mas excelente excelente é a cover deles de Roads, dos Portishead.

{discos no leitor} Tiamat :: A Deeper Kind of Slumber::

A minha história por detrás deste álbum é interessante. A primeira vez que ouvi algo dele foi no famoso HyperTensão da Ant3na, com o António Freitas. Era uma da manhã quando, de repente, ouço no programa uns sons... Lembravam-me Pink Floyd. A música era A Deeper Kind Of Slumber. Estávamos em 1997. Gostei desta primeira vez que ouvi a música. Foi depois, realmente, a deeper kind of slumber. A partir daí, queria a todo o custo ouvir mais daquele álbum, também chamado A Deeper Kind Of Slumber, e daquela banda, uns tais de Tiamat, uma banda de metal (?) sueca. Essa foi então a primeira música dos Tiamat que ouvi, e saber que era uma banda de metal era uma surpresa para mim, já que esta música tem tudo menos metal.

Bem, procurei então o álbum que o encontrei à venda por cá, na versão digipack. Ouvi-o e ouvi-o e a coisa ao fim de algum tempo já não me parecia tão interessante... Achava eu... Tentei vender o álbum, na tal versão rara digipack. Consultei os meus colegas de género, ofereci trocas, enfim, tentei algumas abordagens, mas ninguém o quis. Também não achavam grande espingarda... Ficou então encostado, guardado na minha discoteca. Hoje, dou graças por não ter conseguido desfazer dele. Finalmente considero-o um dos melhores álbuns de metal da década de 90.

A Deeper Kind of Slumber não é um álbum fácil. Uma mistura complexa de metal, com uma forte componente electrónica, obscuridade quanto baste, especialmente nas letras e é bastante atmosferico, o que joga bastante a seu favor. Hoje ouço-o com alguma vaidade, vaidade de saber gostar deste álbum, do início ao fim. Vaidade de saber que ele me diz tanto, me acompanhou tanto. São várias as boas músicas, para mim. Destaco a música que dá nome ao álbum, e que fica aqui o vídeo, mas a melhor para mim, claro, é a faixa 8, Only In My Tears It Lasts... Este álbum segue a linha do anterior, Wildhoney, de 1994 e que catapultou a banda para o sucesso, notando-se já a orientação da banda para esferas mais atmosféricas. Depois de A Deeper Kind of Slumber lançam o Skeleton Skeletron, este sim, uma desilusão...

Aqui fica a música A Deeper Kind of Slumber. Ouçam-na de olhos fechados...

How I wish that you were here
Before all flowers disappeared

//Project Pitchfork// ::Alpha Omega::

Uma das melhores músicas do género industrial... Os Project Pitchfork são um dos maiores pesos pesados alemães do género darkwave/synth/industrial. Este ano lançaram Dream, Tiresias!, mas o que é bom mesmo é este Alpha Omega, do álbum como o mesmo nome, de 1995. Muito bom old school!

Imagine a child
Living in a dark place
Being accused of
being a failure
Nothing is right
Everything is wrong
Nothing is right
Everything is wrong

//Pearl Jam// ::Jeremy::

Sempre fui mais into Nirvana, mas Pearl Jam não me passava ao lado. Para mim, o melhor álbum dos Pearl Jam é o primeiro, o Ten. Acho-o mais genuíno. Desse álbum, não há outra música que me afecte tanto como a Jeremy. Se conhecerem a história por trás das letras, percebem. Na altura andávamos na escola, e dava que pensar... Não consigo ficar indiferente, sempre que ouço esta música...

Jeremy spoke in class today...

//Benassi Bros. feat Dhany// ::Make me Feel::

Como é de calcular, não sou grande fã de Benny Benassi, ou do seu projecto com o irmão, os Benassi Bros, mas em 2005 andava apanhadinho por esta música (cof cof, e pela cantora também...) Dhany, o nome da cantora convidada, empresta a voz a este Make Me Feel e também a Every Single Day do álbum ...Phobia de 2005.

//JES// ::Heaven::

(sinto arrepios... JES assalta-me como poucos nomes na música o fazem)

Este blog nunca estaria completo se não falasse dela aqui. Descobri JES mais uma vez através da minha curiosidade por detrás das imagens. Vi a capa do primeiro trabalho dela a solo (Disconnect) e não gostei. Achei demasiado andrógeno. Não gostei mas fiquei curioso de ouvir o que estava por detrás daquela capa. Simplesmente adorei! JES apareceu na minha vida numa altura fantástica, e fez click de tal forma que me arrepio só de ouvir as músicas. São muitas as músicas dela que me dizem algo, algo profundo, como poucas dizem. Estão-me entranhadas na pele, no coração, na alma...

O som dela é basicamente música de dança, um género que ouço ocasionalmente, mas que não aprecio particulamente. Sou mais crú, mais duro e geralmente não tomo grande atenção a este género. Mas em JES acho o género diferente, com bastante personalidade. Penso que ela, nas interpretações que faz e na sua voz, imprime muita força e personalidade. Penso que isso também não me fez passar ao lado do seu trabalho. Isso aliado aos momentos onde a consumi, colocam-na como uma das melhores vozes e que mais me diz. Muito podia dizer sobre isto, mas fico-me pelo que melhor sei: sentir. As palavras não conseguem transmitir as sensações...

São vários os temas, como disse, que me dizem algo. Basicamente serão todos, por esta ou aquela razão... ou finalmente por uma só razão, que eu sei qual é. No entanto, destaco este tema Heaven... porque tem tudo a ver, e é um dos mais bonitos. Mas posso destacar outro, onde ela emprestou a voz ao projecto Motorcycle dos Gabriel & Dresden no single As the Rush Comes, que assaltou os tops. Se ouvirem aqui a música, devem de conhecer ;) Podem também ouvir esse tema no meu fantástico set [\\WMM] :: Another Kind of Love.

Fica a sugestão de ouvirem a JES.

...e a minha homenagem e mimo...

I can get to heaven
Hey I've been to heaven

//Metronomy// ::A Thing For Me::

Descobri isto hoje. Achei tão hilariante que fiquei preso ao ecrã, a ver e a ouvir. O som não me desagrada de todo. Eléctrico, minimalista e a lembrar os 80s. Fez-me lembrar também os The Teenagers. Mas que é pipoca, diria antes, uma máquina de fazer pipocas, é! É para a desbunda! Os Metronomy, os indivíduos a quem pertence esta fantástica música, são ingleses e já andam por cá há 10 anos. Podem então ouvir A Thing For Me... ou não :)

//Moonspell// ::Herr Spiegelmann::

Depois de ter colocado o post anterior lembrei-me automaticamente da música Herr Spiegelmann, uma das minhas músicas preferidas dos Moonspell, e inspirada no meu livro preferido: Das Parfum - Die Geschichte eines Mörders. Livro fantástico esse. Memórias, tantas.

"Everyone considered the man in the blue jacket
As the most beautiful being they have ever seen:
Nuns saw on him the Messiah in flesh;
Satan's adores the lustrous Prince of Darkness;
Philosophers the Supreme Being;
Young females an enchanted prince;
Men an ideal reflection of themselves."
(Patrick Süskind: The Perfume ("Story Of An Assassin")

//Moonspell// ::Opium::

Olhem o que eu encontrei por acaso nos meus baús... Saudades... Fizeram parte da minha história, hoje já não os ouço, mas tocar estas músicas novamente dá-me arrepios do que me transportou e ainda me transporta. É boa, a sensação.

//Robyn with Kleerup// ::With Every Heartbeat::

De certeza que já ouviram esta música. Saiu em 2007 e na altura rodava muito na rádio. A música é With Every Heartbeat da Robyn com a colaboração do produtor sueco Kleerup. Foi a partir desta música fantástica que conheci e me apaixonei por Robyn. Esta música tem presença obrigatória na sala VIP do meu leitor. Ao ouvi-la, sinto-me leve. E isso é bom, muito bom.

//Annie// ::Anthonio (Designer Drugs Remix)::

Gosto da Annie. Gosto desta mix. A ver se ajuda a sombra a sair dos meus ombros...

//Sally Shapiro// ::Miracle::

Descobri-a hoje, à Sally Shapiro, através desta música fantástica, Miracle, que é o seu novo single. Não conheço mais nada dela a não ser esta música, mas fiquei com uma vontade enorme de conhecer o debut Disco Romance. Sally é sueca e pratica um som influenciado pelo eurobeat e o italo disco. Sim, nota-se logo nesta música as influências dos anos 80! Impressionante a velocidade com a qual eu me apaixono!

//Autumn// ::Seconds::

Mas que boa recordação! Conheci os Autumn talvez há mais de uma década, através de uma colectânea de música gótica. Estava lá a música Seconds, que me seduziu à primeira audição. Música deliciosa, com uma guitarra que nos assalta desde o primeiro instante, acompanhada por uma voz feminina arrepiante, resultando numa música bastante forte e envolvente. Para mim das melhores músicas góticas que já ouvi. A banda é dos EUA, mas não há muita informação sobre ela. O som faz também lembrar Mephisto Walz.

//Replicant// ::Chant 64::

when Techno meets EBM

Mas que malha do cara§£o... Adoro esta música. Encontrei-a numa colectânea que já não sei muito bem qual é. Não consigo encontrar mais do mesmo. Replicant no sítio do costume há um, mas apesar do som ser também electro, não me parece que seja a mesma coisa. Mas enfim, e que esta é uma boa malha é! É obrigatório ouvi-la com os decibéis bem altos!!! Redescobri a boa sensação que é ouvir esta música quando hoje ouvia o meu set [\\WMM] :: electro|decay.

//Ladytron// ::Deep Blue::

Claro. Não podia deixar de ser. Depois de Client, Ladytron. Estes dois projectos andam sempre lado a lado no meu leitor. Client, numa vertente mais alternativa e synth, a lembrar também o industrial e o EBM (recentemente trabalharam com nomes como D.A.F., Nitzer Ebb e Die Krupps), e Ladytron, numa vertente mais eléctrica, relembrando os anos 80 e praticando um som eléctrico vanguardista.

Da minha história por Ladytron destaco que já tentei por várias vezes seleccionar algumas das músicas da banda para gravar num CD e ouvir no carro, mas desisti. No final da selecção, tinha material para 3 CDs! Não tenho outra banda assim, na qual todas as músicas sejam melhores que as anteriores. É tudo bom! Difícil é escolher. Mas destaco esta música Deep Blue, do último álbum Velocifero, por ser bastante envolvente e algo obscura. Agrada-me, porque tem a ver comigo. E digo: ainda não os vi ao vivo, mas sei que um concerto dos Ladytron é qualquer coisa de memorável... Agora andam a fazer a primeira parte da tour dos Depeche Mode.

Esta Deep Blue é a minha cara... Uma das minha músicas preferidas, daquelas 5 em 5. Podem também ouvi-la no meu set [\\WMM] :: Heaven’s Colors at Dawn (claro que seguida depois por Client ;))

//Client// ::Can You Feel::

CLIENT // SATISFACTION GUARANTEED //

Mais uma pedra no charco... Mais boa música a rodar neste leitor. As Client! Hmmmmm!!!

Conheci as Client antes de serem sequer uma banda. Conhecidas no iníco apenas por Client A e Client B, e quando lançavam na net as músicas Client 1, Client 2 e Client 3, eram fotografas apenas do pescoço para baixo, e bem estilosas.

As Client começaram por ser um projecto apadrinhado por Client F, ou seja, Andy Fletcher, dos Depeche Mode. Ao longo dos anos cresceram e ganharam vida própria e hoje são, a par dos também ingleses Ladytron, um dos melhores projectos synth electro da actualidade. Havia tanto para dizer sobre estas beldades, mas mais importante é sentir a sua música, que é fantástica... Já tive a oportunidade de as ver ao vivo, no Porto, num concerto memorável.

Este ano lançam Command, o 4º álbum de originais, e de onde faz parte Can You Feel, uma música muito energética e um tanto ao quanto indie. Para mim esta não é a minha música preferida delas, mas destaco-a aqui para mostrar o novo álbum. Podem também ouvi-la no meu set [\\WMM] :: Glamorous Indie Rock And Roll. Mas se tocarem perto de mim a música Radio, eu não respondo por mim!!! Essa música tem TUDO A VER!... Para gostarem ainda mais de Client, sugiro a audição do meu set Client melancholic machine. Simplesmente adoro esta banda, em vários sentidos! :p Depois de ouvir estas músicas, como é possível não ser totalmente dependente da música? Impossível. É tão bom!

//The Enemy// ::No Time For Tears::

Bom UK indie rock com uma pitada de punk como eu já não ouvia há algum tempo! Fiquei preso a este No Time For Tears dos The Enemy. É para partir tudo!

//Bat For Lashes// ::Daniel:: #2

“A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo.”

~Oscar Wilde

Não consigo ficar indiferente a esta música. Nunca pára de rodar no meu leitor. Esta versão ao vivo está excelente. Já é uma música que me diz muito, que fotografou um momento. Vai, claro, para o cantinho das músicas mais especiais para mim...

//The Hacker// ::Fadin Away (Dima Remix)::

Se tenho falta de energia neurónica, faço um reboot ao som desta música... Uma das melhores malhas electro do The Hacker. Esta música tem de ser ouvida em conjunto com //Slam feat. Dot Allison// ::Visions (Vitalic Remix)::.

//Maximilian Hecker// ::Daylight::

Sempre que ouço esta música parece que estou solto, à chuva, numa tarde quente, com o pôr do sol à minha frente, a acolher o meu horizonte. Esta música é fresca, e quente ao mesmo tempo. Adoro-a. Faz parte do álbum Rose, de 2003, de Maximilian Hecker, músico alemão muitas vezes comparado com Air no som que produz. Confesso que é a única música que conheço, e já por várias vezes disse a mim mesmo que tinha de conhecer mais, mas ainda não consegui. Pode ser que seja desta. Mas a música é linda :p

//Dave Clarke ft. Chicks On Speed// ::What Was Her Name?::

Andava eu a pesquisar na net pelo novo trabalho das irreverentes electrónicas Chicks on Speed quando reencontro esta malha What Was Her Name? do Dave Clarke com elas nas vozes. Lembro-me que quando saiu, em 2004, e era uma das melhores músicas electro, especialmente pela participação das CoS. E o vídeo é muito marado! Sempre que ouço esta música eléctrica, lembro-me sempre dos Bauhaus. O que tem Bauhaus a ver com esta música? Ouçam e já percebem ;)

//Tiga// ::Shoes::

Confesso que andava ansioso por ouvir o novo álbum do DJ/produtor canadiano Tiga. Finalmente, Ciao!, o segundo registo de originais, saiu no final do mês de Abril e tive a oportunidade de dias antes lhe deitar ouvidos. O álbum não desilude, seguindo a mesma linha de Sexor, o primeiro e muito bom álbum do DJ, notando-se no entanto uma orientação mais minimalista. Antes de Sexor, Tiga tinha participado activamente no movimento Electroclash do início do século, remisturando nomes como LCD Soundsystem, Felix Da Housecat, FPU, Linda Lamb, Scissor Sisters ou Peaches. Para mim, a par com The Hacker e Felix da Housecat, é um dos melhores produtores de electro.

O tema que destaco deste novo Ciao! é Shoes, para mim um dos melhores, e com um vídeo delicioso, muito oldschool. É também o primeiro single e produzido pelos Soulwax. Diz-se que a voz feminina do single é de Madonna. Eu digo que não...

ps.: outros nomes grandes do electroclash que estão quase a voltar este ano são Chicks on Speed, com Cutting The Edge (pré-escuta: Super Surfer Girl) e Felix da Housecat, com He Was King (pré-escuta: Kickdrum). Estou ansioso!!! ;o

//Triarii// ::Europa::

Já andei mais de perto do género dark ambient e martial industrial do que acontece agora, mas recentemente chegou-me aos ouvidos Muse In Arms, o último registo do projecto alemão Triarii. Não sei se foi a saudade do género ou não, sei que adorei este Muse In Arms e que o ouvi vezes sem conta, seguidinho. Fica aqui uma das melhores músicas, Europa.

A primeira vez que ouvir algo do género foi quando comprei o álbum The Triumph of Light.... and Thy Thirteen Shadows of Love dos Ordo Equilibrio (agora Ordo Rosarius Equilibrio). Confesso que ouvir este álbum causa uma sensação de espécie de medo, dada a obscuridade da mistura de sons de que é composto. Confesso que ainda hoje ainda não o ouvi todo como deve ser. A sensação que a sua audição causa é estranha, muito estranha...

//Arcana// ::Love Eternal::

...continuando na linha depressiva, musicalmente falando, lembro-me de tantos outros nomes, e também memórias e sensações. Na música, lembro-me particularmente de Arcana, banda sueca fantástica e bastante famosa no panorama neoclassico. Conheci-os por volta de 1997, pelo álbum Cantar de Procella, que mistura influências medievais com vozes angelicais... Fantástico mesmo. É mais um dos discos da minha vida. Mas desse álbum destaco, para já, o tema Love Eternal, que deixo um vídeo, que é, para mim, um dos mais fortes do álbum. Mas não podem deixar de ouvir o tema que dá nome ao álbum: Cantar de Procella.Gosto deste estilo, ethereal, martial industrial e medieval, uma mistura entre o dark ambient e o industrial.

Ah, podem ouvir este tema no meu set mais dark ambient de todos os que já fiz: depravity, lust and sodomy on monastery's catacombs.

//Ayria// ::My Device::

...Without you I’m better off...

Simplesmente adoro Ayria, ou melhor, Jennifer Parkin. Canadia, antes de se lançar a solo numa carreira cheia de sucessos dentro do género Industrial/EBM/Futurepop, ela foi frontwoman do duo Epsilon Minus. Tendo ficado seduzido pelos Epsilon Minus logo na origem, foi natural o acompanhamento da carreira a solo da Jennifer Parkin, considerada como uma das melhores performers do EBM actual.

São muitas as malhas dela, mas destaco esta, mesmo ao meu estilo. Claro que já incluí esta música num dos meus sets, mais propriamente no [\\WMM] :: seducted, sedated, abused, dominated, set feito propositadamente para o blog americano Dominion Radio.

ps.: tenho uma leve suspeita que esta música foi dedicada ao ex-par Bogart dos Epsilon Minus...

{discos no leitor} Solaris OST

...respiro fundo...

Porque preciso de algum fôlego para falar deste disco, dada a sua intensidade...

Em 2002 foi lançado o filme Solaris, realizado por Steven Soderbergh e com George Clooney e Natascha McElhone nos principais papéis. O filme é um remake do filme soviético Solyaris de 1972, e ambos são baseados no romance de ficção científica Solaris do polaco Stanisław Lem.

O filme é um drama psicológico que conta a história de Kelvin, um psicólogo traumatizado pela perda do seu grande amor, que é convidado a investigar o comportamento estranho de uma estação espacial na órbita do planeta Solaris. Já na estação, algo inesperado acontece. Kelvin reencontra, bem à sua frente, o seu grande amor Rheya.

Eu adorei o filme, pronto. É um filme mal amado, já que muita gente fala mal dele, que diz que é bom para adormecer e tal. Mas do que eu mesmo gostei e me arrebatou completamente foi a banda sonora... Devia ser proíbido fazer música assim. A banda sonora é completamente instrumental e muito ambiental. É muito impressionante. O compositor foi Cliff Martinez que, curiosamenente, antes de se virar para a composição de bandas sonoras, foi o primeiro baterista da banda de rock americana Red Hot Chili Peppers.

Para introdução, deixo o tema First Sleep. Se gostarem do tema, vão gostar garantidamente de todo o disco. Esta banda sonora é um dos discos da minha vida...

//The Birthday Massacre// ::Video Kid::

Os The Birthday Massacre são uma banda synthrock (?? nem sabia que exisitia este termo, mas segundo a Wiki, esle são synthrock) canadiana que praticam um rock melódico com muitas influências goth americano. A ouvi-los, lembro-me sempre de London After Midnight e especialmente de Type O Negative. Este ano lançam o álbum ao vivo Show And Tell, mas o tema deles que roda mais no leitor é Video Kid (soa-me tanto a Type O Negative!) do primeiro álbum Nothing and Nowhere. Geralmente o som deste género vindo dos EUA soa-me demasiado comercial (e estes não deixam de o ser), mas de forma geral gosto do som da banda e de todos os seus trabalhos. Sigo-os com alguma atenção. Se gostarem deste tema, passem no sítio do costume da banda. Ah, e podem também ouvi-lo no set [\\WMM] :: cold winter sorrow.

//Slam feat. Dot Allison// ::Visions (Vitalic Remix)::

Esta música é para mim uma das melhores malhas electro do hype Electroclash. Estávamos ano de 2002, em pleno movimento revivalista electro, e este Visions de Slam com a participação vocal de Dot Allison era obrigatório nas pistas de dança. Confesso que Slam passou-me mais ao lado, mas não me passou a Dot Allison, que também em 2002 lançou o fantástico álbum We Are Science, tendo já colcaborado também com nomes como Death in Vegas ou Massive Attack. Foi também remisturada pelo mestre electro Felix da Housecat. 

Esta malha é tão boa que se a ouço no leitor do carro, o conta-quilómetros parece atingir o record... Claro que esta malha tinha de ter o dedo de Vitalic (sempre Vitalic)

//The Cure// ::Fascination Street::

Sempre que esta música aparece no meu leitor, quer a procure ou por acaso, é inevitável que esboce um sorriso e seja transportado para fora de mim, para longe... É simplesmente fantástica. Bom goth rock 80s. Para mim uma das melhores músicas dos The Cure, e uma das melhores da década de 80. É sempre bom voltar a ouvi-la.

Fascination Street faz parte do álbum Disintegration de 1989 e foi single apenas nos EUA, já que a editora de lá recusou-se a editar o single Lullaby. Com esta música, os The Cure atingiram pela primeira vez o #1 no na altura recém criado Modern Rock Tracks chart da Billboard's, e que manteve o lugar por 7 semanas.

//Empusae// ::Ekro-Alakin::

Ao destacar S.K.E.T. não posso também deixar de destacar Empusae, projecto na mesma linha de S.K.E.T. e This Morn' Omina, mas mais ambiental e melódico. Descobri-os também em 2006, na mesma altura de S.K.E.T., pelo fantástico álbum Error 404: Metaphorical Loss, de 2005, de onde faz parte este tema, e que desde então tem presença destacada no meu leitor. Adoro os ambientes industriais criados pelas músicas de Empusae. Já me acompanharam em tantas situações!

//S.K.E.T.// ::Luna (Isolator 4 Edit)::

S.K.E.T. é um dos nomes do electro-industrial/noise que sigo com maior interesse. Praticam um som complexto, energético e muito ritmado. Descobri-os por volta de 2006, na altura do segundo álbum Baikonur, de onde faz parte este tema, e que rapidamente se tornou um dos meus preferidos do género.

Lançam agora o terceiro álbum, "Depleted Uranium Weapons", que ando a ouvir e que não desilude. Definitivamente, voltam com toda a carga eléctrica e barulhenta. É a banda sonora para alguras de maior corrosão neuronal. Para ouvir mais aqui.

//Edge of Dawn// ::The Flight [Lux]::

You're going to burn for this...
I know

Edge of Dawn, uma das melhores propostas futurepop alemãs da actualidade. A banda foi formada por Mario Schumacher em 1998 como um projecto a solo. Mais tarde, em 2005 entra para a voz Frank Spinath (também membro dos Seabound). Em 2007 lançam o primeiro álbum Enjoy the Fall, bastante aclamado pela crítica. Este tema The Flight [Lux] é já um clássico, para mim um dos melhores temas do género. Esta música tem muita história, pois pois. Podem também ouvi-la nos meus sets [\\WMM] :: Wasted Music Machine #1 e [\\WMM] :: Harsh Gynoid.

I will find a way to hurt you
On a pretext I will leave
I've no choice but to surprise you
You stole the air I breathe

//:wumpscut:// ::Mother::

:wumpscut:, projecto alemão alter ego de Rudy Ratzinger, é um dos nomes mais controversos da cena industrial mundial, partilhando essa controversia com outros como Funker Vogt ou Feindflug, que usam o tema da guerra como mote principal para as suas criações.

Os trabalhos de :wumpscut: apresentam uma estrutura bastante crua e fria, misturando o industrial mais atroz com um noise cuidado e complexo, originando músicas não acessíveis a todo o tipo de ouvidos. Ouvir e gostar de :wumpscut: requer alguma persistência e habituação. No entanto, os trabalhos mais recentes estão mais melodiosos e fáceis de digerir... ou não, porque :wumpscut: não é, de todo, fácil.

Para o dia de hoje destaco o fantástico tema Mother, um dos meus preferidos, e que há alguns anos rodava bastante no leitor. Este tema faz parte do álbum Mesner Tracks.

//DAF// ::Als wär's das letzte Mal::

Ah, o que eu já dancei ao som disto! Boa malha EBM. Das melhores! Faz parte do álbum Alles Ist Gut.

As If It Were The Last Time
Press your body against mine. as strong as you can.
Kiss me mein liebling. as much as you can. press
Your body against mine. give me as much as you
Can. love me liebling. as if it were the last time.

//Red Hot Chili Pepers// ::Give It Away::

Mas que som! Aquela linha de baixo e aquele refrão! Ah, tantas boas recordações que esta música me traz! Ao ouvi-la lembro-me de descontracção, amigos, praia, sol, mar, surf, momentos bem passados, e bem passados! ;)

Give it away faz parte do 5º álbum Blood Sugar Sex Magik dos americanos Red Hot Chili Peppers. Toda a gente deve ter uma história para esta música!

//Placebo// ::For what its Worth//

À primeira audição, uma desilusão. Não convenceu. Mal entrou no leitor saiu logo... Resta ouvir o resto, mas se for assim tão bom, nem vale a pena...