//T.H. Industry// ::Scream::

Que se passa comigo que só me apetece gritar? É um aperto!

S-C-R-E-AM!!!

//Florence & The Machine// ::Rabbit Heart (Raise It Up)::

Confesso que há já muito tempo que não sentia isto. Ficar arrepiado pela voz de uma mulher. É o que acontece quando ouço Florence & The Machine.

Esta música causa-me pele de galinha do início ao fim! Impressionante. É mesmo físico! Adoro-a. Estou a adorá-la. A voz com sabor a caramelo e o timbre algo andrógeno deixam-me KO. É a minha ruiva preferida do momento ;)

Uso esta música no set [\\WMM] :: last night I was loving you..., e para mim é a mais intensa de lá :)

//IAMX// ::You Can Be Happy::

Tenho IAMX um dos melhores projectos actuais dentro do electro indie. Projecto a solo do senhor Chris Corner (o fundador dos Sneaker Pimps e mais tarde também a sua voz, e produtor das Robots in Disguise), IAMX é uma carga de energia difícil de assimilar de uma só vez. São várias as músicas de IAMX que me prendem e transportam para lugares que nem eu mesmo sei que existem! A mais recente droga é esta You Can Be Happy, que me arrebatou por completo, mas sem surpresa. Faz parte do último trabalho de originais, Kingdom of Welcome Addiction, editado este ano. Fantástico este projecto ;)

Este música podem também ouvi-la no meu set [\\WMM] :: where were you last night?. É, talvez, e para mim, a música mais intensa deste set.

//And One// ::Sometimes::

Os germânicos And One são definitivamente uma das minhas bandas de eleição do panorama EBM. Fantásticos. Cada trabalho é viciante. Roda e roda e roda pelos meus leitores todos. São de uma criatividade e consistência muito boa, em que cada música é intensa e deixa marcas na pele. Este, Sometimes, é disso exemplo. Esta música arrepia-me a alma e deixa-me só, comigo...

I want to be all alone
(to be all alone)
(leave me all alone)
(I'm so lonely)
Sometimes I don't know what I prefer to be
That's all that I can see

//VNV Nation// ::Homeward::

Adormeço...
Sonho, longe de mim, até ti, sem te ver, mas a sentir-te.
Perto, muito perto, aqui, ao meu lado, a olhar para mim.
Não dizes nada, não precisas. Apenas sorris. Para mim.
E isso basta-me...
Adormeço, contigo.

I never thought I'd go this far
Without a star to cross the seas
So far from shores I'd left behind
Still far from shores I've yet to reach

I try to find the strength I need
To calm the doubts in my belief
With the will, I know my heart won't break

And if I have strength, then I've belief
If I have love, my heart still beats

//VNV Nation// ::Solitude::

A sensação predura, mesmo que adormecida. Está lá. Preenche. Não deixa espaço. E é a de sempre. De sempre. Para sempre?

And if rain brings winds of change
Then let it rain on us forever.

//VNV Nation// ::Electronaut::

alter.ego [ad]

//Biffy Clyro// ::That Golden Rule::

Boa onda! Os Biffy Clyro são uma banda rock escocesa que assim de repente me faz lembrar Foo Fighters. Já andam nisto desde 1995, e durante a primeira metade da década de Y2K estavam assinados pela mítica The Beggars Banquet. Este ano lançam Only Revolutions, de onde descobri este tema That Golden Rule, do qual gosto especialmente a parte final, que faz lembrar uma espécie de rock opera musical ;)

//Little Boots// ::Symmetry::

Polly Scattergood, Marina & The Diamonds, Florence and the Machine, Ladyhawke, The Golden Filter, La Roux e Little Boots. Estamos a assistir actualmente ao surgimento de uma quantidade de nomes no feminino no mundo da música com uma qualidade enorme. E é sobre Victoria Hesketh, a.k.a. Little Boots que é este post. A música em destaque é Symmetry. Mas já lá vamos.

Little Boots é então o nome por detrás de Victoria Hesketh, uma inglesa de 25 anos que está dar muito, mas mesmo muito!, que falar no mundo do electro-dance-pop...

Depois de surgir para a música através de um programa de talentos britânico, ela foi a lead singer do trio Dead Disco (bem me parecia que já conhecia esta voz...). Mais tarde, lança-se a solo, com o nome Little Boots, nome inspirado no filme Caligula (que significa Little Boots em Latin).

Lança o debut Hands em Junho deste ano, album esse que explode e recolhe opiniões positivas pela crítica, sendo, para mim, já um dos melhores álbuns do ano! A primeira amostra foi New in Town, que ainda anda a tocar por aí, mas o novo single já está por aí a sair. O meu primeiro contacto foi com New in Town remixada por The Golden Filter e que usei no set [\\WMM] :: Lovers’ dance at Sunset. Como artista, toca vários instrumentos, como órgão, piano, stylophone e uma coisa que eu não conhecia mas que só podia vir do Japão: tenori-on. Vejam, já agora, este vídeo... A mim cairam-me os... Fantástico. Já está na wish list... Alguém? ;)

Sobre o álbum, está excelente! De todos os nomes que enumerei lá de cima no post, é a que me dá mais prazer ouvir (bem, Ladyhawke também é da moda ;)). De uma ponta à outra, o álbum traz o que de melhor se fez e ouviu nos anos 80, mas essa influência é utilizada de forma muito inteligente, já que está muito bem produzido e o som é ao mesmo tempo bastante actual. Com este lançamento, ela é um dos nomes mais interessantes deste hype que andamos a assistir. Ainda sobre o álbum, podem descobrir mais aqui ao lado ;).

Sobre a música Symmetry, não digo que será a melhor do álbum, já que tem muito boas músicas, mas está lá muito perto! Começa timidamente, e estas abordagens são sempre muito interessantes, já que dá para dançar agarradinho ;) Depois cresce e no refrão aparece... Phil Oakey! Sim, esse, o lendário lider dos The Human League. Querem mais 80s que isto??? É impossível! Ele é só o rosto da dance pop dos anos 80! Ela tem 25 anos, mas os anos 80 ficaram-lhe no sangue ;) Esta música roda e roda e roda por aqui! A letra é fantástica e o feeling também!

Para ouvir nas alturas!

So love me in perfect symmetry
Be my everything
If you just love me
In perfect symmetry
Only you can make me feel complete
In perfect symmetry
Be my everything
If you just love me in perfect symmetry
Only you can make me feel complete

//Peaches// ::I Feel Cream::

Bem, eu já gostava da Peaches... Era assim uma coisa vinda mesmo de dentro! Mas é possível gostar ainda mais!!! E pronto, é o que acontece com I Feel Cream, a música que dá nome ao últino álbum dela...

E é isto! Vou então ali curtir e já venho. ;)

Música... impossível mesmo viver sem ela!

//Filthy Dukes// ::This Rhythm::

Ao ouvir esta música recuo 25 anos numa viagem à velocidade da luz. A sensação de estar na década de 80 é quase plena. A música foi de certeza encontrada só agora, num qualquer baú pertencente a uma qualquer produtora de um qualquer bairro londrino ou num qualquer club de dança da moda daquela altura.

Esta música This Rhythm é uma malha fantástica, obrigatória para qualquer pista de dança mais atenta e actual. O video... palavras para quê?! Fantástico também! Ah, ouçam esta música no volume mais alto quanto possível!!! Hoje fi-lo e viajei fundo!

A música abre o álbum de estreia Nonsense In The Dark do projecto Filthy Dukes, projecto esse composto pelos DJs britânicos Olly Dixon e Tim Lawton, e é uma autêntica malha. Do álbum, destaco também Messages, bem mais ao estilo synthpop do que a que deixo aqui. Se gostam do género, não devem deixar de ouvir o Nonsense In The Dark.

Para saber mais sobre os Filthy Dukes e o Nonsense In The Dark, podem passar por aqui ;)

ps.: que música boa para "desenjoar" da brincadeira anterior, não? ;)

//Ana Malhoa// ::Sinto-me Sexy::

Por cá anda a ouvir-se disto! Que acham do leitor se virar para a fantástica música popular portuguesa? Ui ui Aninhas! ;)

ps 1 .: claro que este post não é a sério... ... ...

ps 2 .: estou à espera de uma alma caridosa que me ofereça este cd... ;)

//Sally Shapiro// ::Deeper Space Woman::

Gosto quando isto acontece! Adoro! Quando vou mergulhando nas músicas de artistas que descubro e de repente aparecem autênticas pérolas :) A música que descobri é Deeper Space Woman. Uma música deep, e que é claramente uma "sequela" da música Spacer Woman do produtor Charlie, de 1983 (que também adoro). Foi uma boa surpresa esta. Esta Deeper Space Woman faz parte do 12'' Spacer Woman From Mars, de 2008.

E digo-vos uma coisa. As músicas da Sally Shapiro são qualquer coisa! Autênticos anos 80!

//Straftanz// ::Straftanz::

Estou a precisar destes sons. Esta música em especial tranquiliza-me o espírito. Um excelente exemplo do que de bom se faz no Nu-EBM.

//Dead Weather// ::Treat Me Like Your Mother::

Horehound é o disco que se vai andar a descobrir por aqui nestes próximos tempos. Depois de ter ouvido Hang You from the Heavens, ficou a sede para mais. Finalmente a sede apagou-se com este segundo single Treat Me Like Your Mother e o recém lançado Horehound. A banda é o supergrupo Dead Weather, onde se destacam os elementos Alison Mosshart (The Kills) e Jack White (The White Stripes)

Este tipo de rock é bom! Parece ter saído directamente do filme Natural Born Killers (<3)

//:wumpscut:// ::Dr. Thodt::

Nutro por esta música uma doentia simpatia... Aplica-se bem...

//Sally Shapiro// ::Love In July::

Este tema vem mesmo mesmo na altura certa! Love in July é a mais recente amostra do novo álbum "My Guilty Pleasure" de Sally Shapiro. Adoro a voz dela.

Este tema reforça a ideia de que estamos presente uma artista que arrisca abanar a forma como se faz e ouve o italo-disco actual. É que isto é mesmo bom! Estou ansioso por ouvir o disco todo!

Este tema fecha o meu novíssimo set [\\WMM] :: love me in july ;) (nome claramente inspirado também neste tema ;))

It's almost a year ago but I still miss you
do you miss me too?

//Mirror// ::Nostalgia (feat. Dave Gahan)::

Sobre a noite de ontem, muitos de nós sentimos isto: nostalgia... :(

ps.: este tema fantástico abre o meu set [\\WMM] :: Heaven’s Colors at Dusk

//Booty Luv// ::Say It (Diamond Cut Remix)::

Um bom som, uma letra provocadora... Leve. É para dançar e seduzir :)

//Sneaky Sound System// ::It's Not My Problem (Thin White Duke Mix)::

...mas e que venha o Sol, a leveza, a cor, o cheiro e o sabor, a inspiração dos sentidos. Sentir é bom. As lágrimas não têm lugar! Insistem, mas resisto! Sou forte... aprendi a sê-lo. Olho e não vejo. Sinto e respiro. Ah, o cheiro. Tão bom! ;) Abraça-me à beira mar :) Vamos dançar?

//Combichrist// ::Like to thank my Buddies::

Combichrist é o projecto menino-bonito do norueguês Andy LaPlegua, fundador da banda future pop Icon of Coil. Além deste projecto, está também por detrás dos nomes Panzer AG e Scandy. Mas é com Combichrist que ele tem mais sucesso por esse mundo apocalíptico fora. Aliás, Combichrist é talvez o nome mais comercial e com maior sucesso dentro do sub-género Aggrotech. Pessoalmente, os últimos trabalhos não me têm convencido muito, mas gosto bastante do Everybody Hates You, de onde sai este tema potente.

Na vida vamos conhecendo pessoas. Umas marcam-nos para sempre, e pela positiva. Essas gostamos de as relembrar, se não estiverem por perto. Outras, deixam uma marca negativa .Deixam um estranho sabor em nós... Ironicamente, deixo esta música para esse género de pessoas... Não suporto a traição e o abuso de confiança...

I'd like to thank my buddies for sticking the knife in my back

ps.: este tema também está no set [\\WMM] :: Tanz mit Maschinen.

//Depeche Mode// ::Stripped::

...até arrepia!


Esta música liga perfeitamente o mundo do mais comercial da música electrónica com o electrónico mais alternativo. Em 1986, fazia-se muito Industria e os Depeche Mode sempre piscaram o olho ao género, colocando diversos elementos do Industrial nas suas composições. Esta música está cheia deles. E o video é disso exemplo, algo apocalíptico, tema bastante abordado no género Industrial e seus derivados.

Esta música arrepia-me imenso. Para mim é uma das mais intensas dos Depeche Mode, com muito boa energia ;)

Há diversas covers desta música, e este leitor começou com uma delas ;)

Let me see you
Stripped down to the bone

Metropolis
Has nothing on this
Youre breathing in fumes
I taste when we kiss

Take my hand
Come back to the land
Where everythings ours
For a few hours

Let me hear you speaking
Just for me

and warming up! ;)

//Evermore// ::Hey Boys And Girls (Diamond Cut Remix)::

De vez em quando aparecem umas malhas electro mesmo da moda. Esta é uma delas. Chegou-me hoje aos ouvidos e já transpirei ao som dela ;) Não dá mesmo para ficar parado. Muito bom som!

//New Young Pony Club// ::The Bomb (Teenagers Crush Lou Remix)::

Já ouço esta música há muito tempo. Sempre que aparece pelo leitor, ouço-a com gosto. Gosto desta versão, a dos Teenagers. Mas ouvia-a sempre sem sentir nada de especial. Era mais uma boa música para ouvir. Mas recentemente tenho-a redescoberto. Tenho descobrido algo mais para além do som que ouvia, sempre que ela tocava. E a sensação é boa.

Esta música é leve, faz-me agora sentir leve, ouço-a, faz-me sonhar e dançar com um gostinho especial e doce na boca. Uma cor, um momento, uma imagem, só minha. E preciso disto, desta descontracção e leveza, depois de um dia pesado como o de hoje. E sabe bem, muito bem, nem que seja por só uns instantes...

You're no faker, love and peace maker
Come and take a moment with your enemy

Don't speak 'cos your mind is amazing

Remember this emotional equation
Don't test the moment when you break the sun

...dan-cing, dan-cing, dan-cing, danc-ing, danc-ing, dan-cing...

//The Birthday Massacre// ::Happy Birthday::

Porque o tempo também passa, passa por todos nós, mas o tempo é o que nós fazemos dele.

Then we wished them all a happy birthday.
We kissed them all goodnight.

//Rockabye Baby Lullaby Renditions of Tool// ::Parabola::

Há dois anos tinha este CD à tua espera em casa. Passado dois anos, já ouves muito bom som ;) Este foi o teu primeiro CD ;)

//Florence & the Machine// ::Blinding::

Finalmente deitei as mãos e os ouvidos ao debut Lungs de Florence & the Machine, e de que já falei aqui. Ainda o estou a descobrir mas é música para sentir e suster a respiração. Aqui fica Blinding, um dos melhores registos do álbum (vvvuffff... respirar fundo!)

//The Cure feat. Maynard James Keenan & Milla Jovovich// ::Underneath the Stars (Renholder Remix)::

Uma música para sonhar... Para voar...

Os The Cure associam-se a Maynard James Keenan (Tool, A Perfect Circle) e a Milla Jovovich, ambos sob o nome do projecto Puscifer e dão origem a este bonito tema para a banda sonora do filme Underworld: Rise of the Lycans. O tema já me conquistou... Até porque são três nomes que fazem parte do meu exigente leque de preferências.

//Patrick Wolf// ::Hard Times::

Música nova para o fim de semana: Patrick Wolf com o novo The Bachelor. Aqui fica o tema Hard Times. Vai rodar muito no leitor ;)

//MGMT// ::Kids::

Ontem estava eu com os meus filhos em casa, enquanto ouvia uns bons sons vindos da TV. A mais velha, que adora música, acompanhava-me a ver e a ouvir os videos que passavam. Nisto começa a Kids, dos MGMT, e eu digo-lhe que gosto muito daquela música. Mas passado pouco tempo começa ela a ficar muito assustada e a chorar, enquanto falava coisas que eu já nem entendia, dado o estado de stress dela. De facto, ela tinha razões para isso! O video apanhou-nos de surpresa, já que é novo e eu ainda não o tinha visto (só tinha visto este, que é não oficial), e por momentos "esqueci-me" que estava com crianças ali... É que o vídeo é mesmo assustador! Ao realizar o que se estava a passar e que ela não estava em si, mudei apressadamente para outro canal. Puz-lhe o Panda, que tanto adora, a ver se ela acalmava. Por fim, lá se acalmou e então explicou-me que o que estava a dizer era que não queria que os dinaussauros comessem o irmão... Ela tem um sentido maternal muito forte e adora o irmão! É que ela nem teve medo por ela, mas sim pelo irmão, já que este tem a mesma idade da criaça que aparece no video. Expliquei-lhe que aquilo não era a realidade, que era "a brincar", e que ninguém ia fazer mal ao mano, nem a ela. Este momento dela fez-me lembrar o que senti da primeira vez que vi o Thriller do Michael Jackson...

O video tem um mês, e "conta a história" de uma criança pequena que só vê montros em todo o lado, enquanto a sua mãe (aqui no video interpretada por Joanna Newsom) fica completamente passiva. A criança passa a maior parte do video a chorar desalmadamente, realmente assustada com medo dos tais montros... O video tem sido algo criticado por isto mesmo, já que a criança parece mesmo sofrer (e com possíveis traumas)... No site da banda tem o statement "No children were harmed in the making of this video."... Pois não parece mesmo!

Gosto muito desta música, é um bom electro, mas depois de ver o video e de o achar de pleno mau gosto, já não lhe acho tanta piada... É que sou pai, e qualquer pai quer proteger os seus filhos, e vê-los chorar doi.

Mas que video de mau gosto!

//Tapping The Vein// ::Beautiful::

De vez em quando acontece-me isto. Quando dou por mim estou com aquela música na cabeça. Muitas vezes não me consigo lembrar da banda, do nome, ou de qualquer outro detalhe, senão os sons. Outras vezes acontece que sim, como esta boa recordação :)

Tapping the Vein foi uma das bandas que descobri no velhinho MP3.COM :)

//Linkin Park// ::New Divide::

De todas as bandas do chamado nu metal que por aí andam, aquela que acho mais interessante é sem dúvida Linkin Park. Esta consigo ouvir, e bem, outras, como Deftones ainda vai, mas Limp Bizkit... por favor!

Os Linkin Park participam agora na banda sonora da sequela Transformers, com a música New Divide. Já não é a primeira vez que a banda empresa o seu som a bandas sonoras, tendo já acontecido com o primeiro filme dos Transformers ou Dracula 2000. Esta música New Divide está interessante, é boa onda, mas agora o vídeo é dos melhores que já vi para um video de uma música de um filme. É qualquer coisa de deixar colado e sem pestanejar! Muito bom mesmo!

//KMFDM// ::Tohuvabohu (MS 20 Mix) By Combichrist::

No leitor páram muitas, mas mesmo muitas músicas. Não é monótono, o som. Umas com um som mais leve, outras, com um som mais duro e corrosivo. Gosto desta simbiose de estilos.

Esta é uma dessas músicas mais cruas, para variar do que venho ouvindo ultimamente. Os KMFDM são uma das bandas mais famosas do panorama Industrial, e aqui aparecem remisturados pelos Combichrist, resultando numa malha completamente alucinante! Faz-me falta também este lado, que me permite dar ouvidos aos meus demónios e fazer-lhes uma carícia, sem medos nem receios.

//Pink Floyd// ::Keep Talking::

A música sempre teve um papel fundamental na minha vida. Digo sempre teve e ainda tem, cada vez mais. Este documento digital é disso um bom exemplo. E sobre o papel da música na minha vida tenho a vaidade de saber como tudo começou. Sei quase com toda a certeza o dia em que tudo começou. O dia em que comecei a realmente ouvir música, quando abri os ouvidos para a crítica, o saber gostar, o saber seleccionar e o saber ouvir, e ser fã. A partir desse tal dia passei então a ser eu a colocar a música que ouvia. Até então eram os outros, terceiros, que ouviam música, e eu se estivesse por perto, ia por arrasto.

Lembro-me perfeitamente de ser adolescente e estar de férias, completamente descontraído, no relax total, onde as tardes eram passadas numa sala que tínhamos lá em casa, transformada em bar/discoteca (que até tinha nome e tudo!) e que era o canto do meu irmão, mais velho que eu, onde ele recebia os amigos e onde tinha a sua aparelhagem (na década de 90 era da moda ter uma aparelhagem, quanto mais alta, melhor ;). Sim, a nível de som e luzes, o espaço estava bem apetrechado. Era um espaço bastante acolhedor. Fantástico! Já não existe, mas deixa muito boas recordações. O tal espaço acolhia também o nosso computador pessoal, que eu achava imensa piada e cujas tardes, manhãs e noites passava de volta daquilo. Esse tempo "perdido" ditou o que hoje faço... Bem, mas sobre o espaço, era mesmo muito porreiro. Passávamos lá imenso tempo, eu, o meu irmão, os meus primos, os amigos e as amigas do meu irmão, o cão, o gato... Era o nosso ponto de encontro, lá de casa. Bons tempos. E a música estava sempre connosco. Ouvia-se sempre música, sempre que a sala estava ocupada. Quem a seleccionava era o meu irmão e os amigos. De início, K7s e vinis, mais tarde CDs. A diferença de idades entre mim e o meu irmão ainda é alguma, por isso eu não ligava muito ao que eles ouviam e discutiam (era parvo, só podia), mas agora ao olhar para trás, constato que se ouvia muito boa música. Grandes bandas! Uma dessas bandas eram, claro, os Pink Floyd.

Um dos anos dessas maravilhosas tardes era o ano de 1994. Qquando não se estava a ouvir nada de especial na tal aparelhagem, a RFM era a rádio sintonizada. Também nos acompanhou muito esta rádio. As tardes eram então acompanhadas pela a RFM e lá começava a tocar uma música que me despertava muito a atenção. A música era muito intensa (lá está, itensidade!), e era uma música nova de uma banda chamada Pink Floyd. Foi aí a primeira vez que me lembro perfeitamente de uma música me bater forte. Tipo "mas o que é isto? isto é mesmo bom!" Comecei então a sentir a sede de saber mais, de ouvir mais, de consumir mais. Essa sede por música nunca mais passou. Na rádio, além desta música, Keep Talking, dava também outras músicas, mais antigas, como a Money ou a Time, que também me batiam! Estava então a descobrir Pink Floyd, e isso nunca deixa ninguém indiferente. Eu sei que fui tarde, mas acho que recuperei bastante bem o tempo ;) Sem até então saber, fui vasculhar os vinis do meu irmão e, espame-se, estava lá um álbum duplo e ao vivo, chamado Delicate Sound of Thunder. Consumi-o tanto que acabou por ficar riscado de tanto rodar.

Aquela música nova era então o single de avanço para o, na altura, novo álbum dos Pink Floyd, o The Division Bell, álbum esse que os trouxe cá a Portugal pela última vez. Lembro-me perfeitamente de sentir que gostava de ir ao concerto, mas que não tinha oportunidade para isso (na vida, vamos apanhando alguns desgostos...) Mas nem tudo foi perdido. Por causa do lançamento do The Division Bell e da vinda deles cá, a RFM andava a fazer um passatempo onde ofereciam umas camisolas da banda a quem fosse o mais rápido a responder a uma questão. A pergunta era "Qual foi o primeiro single do álbum The Division Bell?". A minha resposta pronta: "Keep Talking". Ainda hoje tenho essa camisola, que guardo e uso religiosamente ;)

Por isto, é que o The Division Bell foi o meu primeiro disco, e um dos discos que mais me tocou. Sobre a letra, claro que agora se faz luz. Na altura não me conhecia como me conheço hoje, mas a letra diz tudo. Adapta-se...

I think I should speak now ___________ Why won't you talk to me
I can't seem to speak now ____________ You never talk to me
My words won't come out right ________ What are you thinking
I feel like I'm drowning _____________ What are you feeling
I'm feeling weak now _________________ Why won't you talk to me
But I can't show my weakness _________ You never talk to me
I sometimes wonder ___________________ What are you thinking
Where do we go from here _____________ What are you feeling


Why won't you talk to me _____________ I feel like I'm drowning
You never talk to me _________________ You know I can't breathe now
What are you thinking ________________ We're going nowhere
What are you feeling _________________ We're going nowhere

A partir esta música, nada foi como antes. Mesmo nada! Esta música mudou-me, literalmente. Sem ela, não seria o que sou hoje.

//Lily Allen// ::The Fear::

Para quem ouve e abusa do industrial, noise, música da pesada cheia de maquinaria e quase sempre na alturas, parar e ficar a ouvir uma música como esta e no fim chegar à conclusão de que gosta, é porque se passa algo de muito grave (...ou não). Pois, mas é o que acontece. O que se passa comigo? Acho que isto nunca me aconteceu, pelo menos assim tanto tempo! Estarei doente? Carente? ;)

Preciso urgentemente de um antíduto. Mas é booom ;)

//Florence & The Machine// :: Halo::

Tudo o que meta máquinas na música, desperta-me logo a atenção. Mas neste caso foi o nome: Florence & The Machine. Fui ver e gostei :)

Florence and the Machine é o nome artístico por detrás da inglesa Florence Welch, e onde Machine representa todos os músicos convidados que colaboram com ela. É um nome que está a causar algum impacto na cena musical, especialmente lá pelo UK. Anda toda a gente à espera do debut Lungs, a ser editado no dia 6 deste mês (olha olha, era uma boa prenda de aniversário, sim ;))

Já deitei as mãos ao EP Rabbit Heart (Raise It Up), que antecede o álbum. Parece que vamos ouvir falar muito dela. Mas a música que destaco aqui é a cover dela da música Halo da Beyonce. Por acaso, gosto da música original, por isso é fácil gostar desta cover também (sim, leram bem, gosto da música Halo da Beyonce...).

Sugiro uma passagem pelo sítio do costume da Florence & The Machine para ouvirem bem o que aí vem.