Na minha essência, visto o mais escuro, e procuro a sombra, encontro-a em tudo. Largo-a quando quero e como quero, mas sei que ela está sempre lá, à minha espera. E isso reconforta-me. Não sou de andar pela escuridão, não sou de multidões, mas estimo a solidão saudável, aquela nossa, aquela de mais ninguém. Dou-lhe o devido valor, dá-me calma. Preciso da minha calma, e de mim, também.
Depois de ouvir esta música, nunca mais fui o mesmo. Os Fields of the Nephilim estão bem destacados como sendo a minha banda de rock atmosférico e sombrio de eleição dos anos 80. É preciso ter muito respeito para colocar esta música aqui. Não é uma música qualquer. São bandas assim que nos fazem sentir o poder da música.
This could be my last regress Last exit for the lost
No carro, mal entra, quando a fui buscar hoje ao colégio... - Pai, podes por aquela música? A minha música! - Qual? (ela tem duas minhas músicas que adora) - Aquela, a que eu gosto! A das Violenas! - ...
São momentos assim, inocentes e espontâneos, que nos fazem sorrir de um lado ao outro :)
E fecha-se então o triângulo dos sentidos: tacto, visão e audição. Estes três nomes, Anathema, Katatonia e My Dying Bride tiveram outrora em mim, muita carga. Ainda hoje têm um pouco. Hoje ouço-os pelo passado, ouço-os no passado. Não fico lá, não me prende, mas visito-o, com saudade, da entrega, da dedicação, genuíno e simples.
Cover me with you Over me under you Pull me into you As one we lay entwined
Porque todos nós temos um alguém a quem chamamos gémeo. Porque esse alguém nos dá o que mais ninguém consegue dar. Porque nos é importamte e mais que nós.
I think of love I let it pass It feels like fire But it won't last
Não costumo consumir este género de música. A música demasiado comercial passa-me ao lado. Para mim, a música tem de ter identidade. Quando é demasiado de massas, não me seduz como outras. Estou atento, dou valor, mas não faz clique. Mas esta fez... Toda a gente sabe quem é o David Guetta, um dos mais famosos DJs de música de dança de sempre, com hits atrás de hits. A famosa série complilatória Fuck Me I'm Famous é dele...
Esta Everytime We Touch acho-a diferente, tem qualquer coisa. Para já a letra, que apela ao toque, ao sentimento, à entrega, à cumplicidade. Melhor que isso é difícil. Depois o som, diferente daquele clichê de dança, onde se nota traços mais dark, mais techno, mais cru. E isso também é bom. No geral, está uma boa música, mas para não gastar muito. É uma boa música para dedicar a alguém especial ;)
Há música que nos fazem transportar, transportar para longe, longe de onde estamos, e para perto de onde queremos estar, para longe. A envolvência dos sons, a sua cor, a sua energia, sentimo-la, sem mais nada. A sua essência, e paz que nos transmitem. Há músicas assim, e temos de as deixar provocar essas sensações em nós. Só assim as sentimos. Esta é uma dessas músicas, que tenho deixado cada vez mais entrar em mim.
Os Primal Scream são uma das maiores bandas escoceças, fazendo som entre o indie, o electro, dance e algum house. O som deles é, de facto, vasto. Mas uma música que me cai bem é este. Sempre. Estávamos no momento electroclash e esta música surge com o ícone da moda Kate Moss a emprestar a voz, e a sensualidade. O álbum é Evil Heat e a música e uma cover fresca de Some Velvet Morning (adoro a versão original, com a Nancy Sinatra...) Lembro-me agora que os metaleiros My Dying Bride também têm uma cover desta música, mas mais vale esquecer... ;)
adenda.: não era esta música que andei a pensar colocar aqui. também era uma tipo dueto, entre uma banda acho que inglesa e uma modelo francesa. ela canta em francês, ele, o vocalista da tal banda, canta em inglês. o hit é de 2005 ou de 2006, mas nem me lembro do nome da banda (acho que o nome são duas palavras) nem do nome da modelo, nem do nome da música, nem da letra da música! é frustrante ao máximo!!!! só me lembro do videoclip... mas não é grande ajuda... surge alguma luz a alguém? alguma ajudinha? ;)
A vida é feita de detalhes. Dos mais insignificantes aos mais marcantes. A importância que lhes damos é o que os torna tão deliciosos. A vida é feita de pormenores, e isso é bom.
Esta música pode caber em vários sentidos. É de uma banda mítica da década de 80, e tem uma história engraçada. Hoje, pelo dia, ganhou mais forma. :)
Lembro-me da primeira vez que vi e ouvi esta música. Era de noite, estava a dar no canal 1 e eu fiz um berreiro enorme assustado debaixo da mesa, enquanto o meu irmão teimava em ver o video. Ainda hoje o video me causa alguma impressão, mas adoro-a, assim como o fantástico álbum Thriller (quem tem a coragem de dizer que não gosta?)
É triste, mas o génio morreu hoje. Fica o seu legado. E hoje não consigo ouvir esta música.
one sound, one single sound one kiss, one single kiss a face outside the window pane however did it come to this?
era fim de tarde e a luz entrava tímida pela janela do quarto nele, só estávamos nós eu, deitado na cama tu, sempre no meu pensamento
a música tocava, acompanhava-me em te sentir tentava abraçar-te tentava tocar-te estavas demasiado em mim mas restava-me não te ter
a música tocava enquanto te expulsava te arrancava te feria e maltratava para deixares aquele quarto, meu aquele espaço em que entraste sem pedir para nunca mais sair
a luta tornara-se demasiado dolorosa deixei por fim que me consumisses baixei as forças e sucumbi
ali no quarto ficaste então tu poderosa, comigo deitado a teus pés sem fôlego, e sem ti mas sentia-te, sentia-te como nunca
com o teu jeito continuaste a pertencer-me todos os dias, todas as noites via-te longe mas sentia-te perto para nunca te ter
ficou apenas a tua música
O poder da música. Engraçado como uma simples música nos liberta memórias que jultavamos adormecidas e nos transporta para sentidos fantásticos.
Os Eden Synthetic Corps, ou ESC para os amigos, são uma banda de Leiria de Harsh Industrial, talvez a melhor do género que por cá há em terras lusas. A qualidade deles compara-se a grandes nomes do género da cena mundial, e têm tido muito sucesso além fronteiras!
Para não assustar muito, deixo aqui uma cover de uma música bem conhecida dos alemães Kraftwerk.
Outro nome sueco que anda na boca do mundo é Fever Ray, ou seja, o alter ego de Karin Dreijer Andersson, a vocalista dos fantásticos The Knife. Já estive para falar dela aqui no leitor, já há algum tempo, mas só agora a destaco aqui. Claro que o álbum de estreia, de nome também Fever Ray está qualquer coisa de viciante, já que adoro o seu som, e este é um excelente tema, acabadinho de ser lançado em single. Fica então Triangle Walks. A consumir em demasia!
Quando estou numa fase de mais mel e açúcar, filtro tudo o que é lindo. Ontem estava a terminar o dia e de repente ouço no leitor esta música linda. Bem, é uma mix, feita pelos Cansei de Ser Sexy (simplesmente adoro este nome para uma banda), mas a versão original também é linda! O nome anda na boca do mundo, a sueca Lykke Li, que visita Portugal já a 11 de Julho, onde actua no festival Optimus Alive!09. Ando a descobri-la. Deviam fazer o mesmo ;)
Porque tropecei hoje num post de um blog que falava deles, dos Pink Floyd. Se há música que se sente, é a deles. Não vou escrever sobre eles, dispensam apresentações. Uma música que me assalta e arrepia sempre é esta Shine On You Crazy Diamond... Lá está, estou a ouvi-la e estou arrepiado. Não fico bem a ouvir esta música. Mas é deliciosa. Custa mas é um mal que sabe bem...
Há certos pormenores nos corpos das pessoas que reparo quase instantâneamente. Por exemplo mâos. Adoro mãos... hmmmm... são "detalhes" que não me escapam...
Eu adoro a banda. Sinto um carinho muito especial por este projecto. O som delas conquistou-me antes mesmo de serem um grupo, antes mesmo de sairem para o mainstream e terem o sucesso que têm hoje. E isto é autêntico. A isto chama-se ser fã. Já tive a fantástica oportunidade de as ver ao vivo e foi um dos espectáculos mais deliciosos a que assisti. Hoje recordo aquela hora com muita saudade. Felizmente lançaram o concerto em formato bootleg :)
São várias as músicas das Client que, ao longo do tempo, me deram a certeza da sua qualidade, que me fizeram gostar ainda mais e segui-las quase religiosamente, que me fizeram constatar de como é bom gostar, mas há uma música especial, aquela que mudou tudo, a que me toca mais fundo. Essa música é a Radio, editada em 2004 e que faz parte do segundo de originais City. Dizer porquê que esta música me toca tanto é-me um pouco dificil. Sinto-o. É automático. Talvez pela minha total dependência pela música para viver, porque um dia sem música é um dia para esquecer... Talvez, mas não só. E claro que tocaram esta música no concerto, e lembro-me de ficar completamente passado, apanhadinho de todo!...
Life is cruel and then you die Can't be bothered to try to survive Time will stop the hours fly I watch my life slipping by They call it news it's not to me The worlds a mess on my TV I cannot speak I cannot feel Everything is nothing to me
There's no music on my radio
There's nothing bright to light my day No signs to read to show me the way I can't escape I'm out of luck A bad day I've had enough No hope for sleep no hope it seems For happiness and comfort dreams Another day another wish Don't want my life to be like this
Acabadinho de chegar aqui ao burgo está pois o último trabalho de Felix Da Housecat, de nome He Was King. Confesso que a minha expectativa em relação a este novo trabalho é grande, já que o anterior desiludiu-me um pouco (fiquei muito mal habituado com o Kittenz and Thee Glitz...)
Bem, a faixa que mais curiosidade tinha para ouvir era Elvi$, por causa do nome, do dolar no final e também por haver outros da cena que também trouxeram o nome do rei de novo para a boca do mundo. O nome do álbum faz também lembrar o Rei Elvis.
Bem, e esta Elvi$ foi então a minha primeira escolha para ouvir o novo disco. E foi uma boa escolha, já que é uma boa malha electro, ao estilo do Felix, contando ainda com bastantes influencias coloridas e funk. Gostei. Agora vou por-me a ouvir o resto, mas já passei os ouvidos e não me parece nada mal.
ps.: cof cof cof... este senhor vem a Ovar, mais propriamente ao Furadouro (pertinho pertinho pertinho!!!) no dia 15 de Agosto! Mas é que já 'tou lá!!!! ;) Vou já limpar o pouco pó dos discos deste senhor para preparar a festarola!
Quando a cor me tenta seduzir por muito tempo, lembro-me de mim próprio e resisto ao seu último chamamento. Aí, volto a mim e à minha própria cor.
Ultimamente no leitor, naqueles momentos menos solares, anda a tocar isto... Esta remix feita pelos Patenbrigade: Wolff para a Kannibale dos Das Ich de música deixa-me completamente fora. Ando viciado nela.
Eu ouços estas coisas e tal, e até com alguma frequência... mas não pensem demais, pois considero-me uma pessoa normal... ;)
Du bist Kannibale, du frisst alle Jahre einen Menschen auf, du bist der Lebenslauf.
Abre assim, o 3º álbum de "originais" dos Nouvelle Vague, banda fantástica e que vai fazer a primeira parte do concerto dos Depeche Mode ali no SBSR. Pah, e que roupagem é esta versão! Eu adoro esta música, na versão original, mas nesta, hmmmmmmmmm, que doce! A-D-O-R-E-I! E não falta nada! Até tem a participação do Martim lá dos outros. Fantástica. Roda e roda e roda aqui pelos leitores!
Já falei destes Artist Unknown e desta música no meu outro alterego, recém fechado. Esta faixa Anthem encontrei-a no álbum The Next Step of New Wave do The Hacker já há algum tempo, mas é uma música que ainda hoje gosto de ouvir. Puro electroclash, as influências electro e 80s, está tudo lá. Hoje apareceu-me "de repente" no leitor, e não pude deixar de a re-ouvir com prazer.
Já cá canta o novíssimo Of Faith, Power And Glory dos VNV Nation. Confesso que a minha expectativa era/é grande, e o álbum está ainda muito quente por aqui, mas estou a descobri-lo, devagarinho. Mas uma música que já se destaca, mas assim à bruta mesmo, é esta Tomorrow Never Comes, bem ao estilo VNV que gosto, electro/future pop no seu melhor. Nem o piano lhe falta! Boua mesmo! E depois a música aborda um tema do meu interesse...
Em relação ao som, parece não desiludir, voltando um pouco aos trabalhos mais antigos, o que é sempre bom nesta banda ;) Como Ronan Harris diz, "...In sound, the album moves on from where Judgement left off, taking the VNV Nation sound a firm step forward. It is an album that is, at times, soulful and anthemic while, at other times, it is raw and uncompromising."
On the floating, shapeless oceans I did all my best to smile til your singing eyes and fingers drew me loving into your eyes.
And you sang "Sail to me, sail to me; Let me enfold you."
Here I am, here I am waiting to hold you. Did I dream you dreamed about me? Were you here when I was full sail?
Now my foolish boat is leaning, broken love lost on your rocks. For you sang, "Touch me not, touch me not, come back tomorrow." Oh my heart, oh my heart shies from the sorrow. I'm as puzzled as a newborn child. I'm as riddled as the tide. Should I stand amid the breakers? Or shall I lie with death my bride?
Hear me sing: "Swim to me, swim to me, let me enfold you." "Here I am. Here I am, waiting to hold you."
Ando viciado nesta música, nesta mix. A mix é dos The Juan Maclean para os americanos electro-pop Chairlift e é muito dub, como eu gosto. Porreiro... pá. ;) Apesar de preferir esta mix, vale bem a pena ouvi-los sem roupagens de remistura.
Uma fresca "recordação" do fantástico Two. Para mim, a melhor música electro da actualidade... Caramba, é mesmo boua!!! Digam lá se não apetece dançar até cair!
Quando esta música saiu, em 2000, andei vidrado nela. Bem, às vezes dá-me para isto :) Ainda hoje sempre que a ouço, não evito ouvi-la até ao fim. É sempre fresca. Boa letra. Groovejet foi o maior sucesso, talvez do mais alto DJ do mundo, o italiano Spiller. Nesta música, Spiller conta com a participação na voz da fabulosa Sophie Ellis-Bextor. E que olhar!
Peaches é assim a modos que o grande nome feminino e rebelde da cena Electroclash. Pronto. Curto e grosso é isso. Peaches é uma diva. Lançou este ano o I Feel Cream, mas que, não sei bem porquê, ainda não tive o tempo e a disponibilidade mental para absorver o álbum. E ainda bem, porque ouvi esta Lose You na rádio há dias e fiquei vidrado. Mais surpreso fiquei quando soube que era da diva electroclash. Tipo: muito diferente e muito bom! Gostei. Gostei mesmo! Ao investigar vejo que a música foi composta por ela e pelos Simian Mobile Disco, e produzida por estes últimos. É uma música leve para ela, mas muito agradável. Fiquei com um sorriso nos lábios :)
Durante bastante tempo andei viciado no som e na atmosfera dos London After Midnight, banda gótica dos Estados Unidos. O meu lado obscuro da segunda metade da década de 90 foi bastante abraçado por esta banda. As suas músicas são únicas, já que criam uma atmosfera sombria, muito própria e intensa (bem ao estilo do filme do video que aqui deixo). Durante aquele tempo só conseguia ouvir os álbuns Selected Scenes from the End of the World, Psycho Magnet e Oddities. Muito mais tarde lançaram Violent Acts of Beauty, que para mim foi uma desilusão, depois de quase uma década à espera de novos sons daquele projecto.
Mas ficam as memórias, as vivências e envolvências ao som da banda. E em especial esta música, Sacrifice, intensa, e que muita boa gente não se importaria de cantar ainda hoje, dedicada a alguém.
I'd sacrifice, Sacrifice myself to you, Right here tonight Because you know that I love you.
Mais uma vez, o som da chuva... São estes os sons que me vão definindo, ao longo dos tempos.
Polly Scattergood, é o nome que ando a descobrir lentamente, e deliciosamente. Um electro pop com muitas pitadas de ethereal, numa voz límpida e simples. Ouvir o debut Polly Scattergood é uma experiência sensorial, que nos transporta para outro lugar, floreado, intenso e sombrio o suficiente para não deixar de sonhar. Sabe bem, ouvir.
Definitivamente, os NIN são um dos melhores exemplos do que se faz por aí entre a mistura do rock com o industrial. Este tema é bem explícito nisso. É como um recarregador... carrega a bateria neuronal até ao máximo.
Mesmerize me, enchant me Mesmerize with your eyes, now Enchant me, hypnotize me Enchant me, mesmerize me Enchant me, hypnotize me
sinto saudades tuas, sinto saudades do teu beijo, que nunca deste sinto saudades do teu toque, que nunca o fizeste da tua cor do teu olhar e do teu sorriso que me envolvem sempre que estamos juntos
sinto saudades tuas, do teu riso, do teu jeito, das tuas formas do teu cheiro que ficam comigo quando tu não estás
sinto saudades de não sentir isto que sinto fico preso em mim, preso por ti por não te ter, por ficar sem ti
olho-te de longe, para ti, para nós um futuro impossível e fico com nada sem sorrisos, sem cor, sem toques fico frio... sem ti
De vez em quando dá-me para isto, revisitar um género que gosto particularmente: o Goa Trance... Gosto de música instrumental, gosto de música psicadélica, então, 2+2 = Goa Trance. Não é que o consuma com frequência, nem em demasia, mas por vezes sabe muito bem :) É o autêntico speed sonoro...
Ando a redescobrir, devagarinho, o Sounds of the Universe. Sabe tão bem! A última redescoberta foi este fantástico Fragile Tension, que me caiu agora por completo! Já tem história, esta música. Está encaixada. E quando isso nos acontece, é bom :)
There's a fragile tension That's keeping us going It may not last forever But always is flowing
It's something magical in the air Something so tragic we have to care
There's a strange obsession It's drawing us nearer We don't understand it It never gets clearer
It's something mystical in our dreams It's so simplistic it kicks and screams
Oh well, we'll seem to reek On the edge of collapse Nothing can keep us down
There's a dizzying feeling That's keeping us flying Through glittering gauntlet Without even trying
It's something radical in our hands But nothing logical to our plans
Os Rome foram mais um daqueles projectos em que o nome ficou primeiro e só depois veio o som, para ouvir e conhecer.
Projecto luxemburguês, devolve-nos um som entre o dark ambient e o martial folk, resultando numa simbiose interessante entre melodias harmoniosas, cores obscuras e pedras frias. Gosto especialmente do álbum Masse Mensch Material (adoro a capa), de onde faz parte este fantástico tema. Sem dúvida, um disco para consumir devagarinho...
Descobri isto hoje, agora. E é tão bom! Ambient music, sim também gasto disso. É boa, e é gratuita! Em especial esta; adoro música ambiente com o som da chuva como pano de fundo... Só apetece sonhar... Muito zen ;)
Ao falar de Empire of the Sun lembro-me sempre dos Fischerspooner, com quem os primeiros partilham parte do som, mas sem dúvida onde foram buscar inspiração para todo o circo visual. Também os Fischerspooner têm agora novo single para o álbum Entertainment, o terceiro de originais. O single é a faixa We Are Electric. Bem, não é que seja das melhores faixas do álbum... mas se formos a ver... o álbum não tem faixas assim tão boas... pois. A banda ao longo dos 3 trabalhos foi perdendo aquele sabor que teve durante o primeiro álbum (eles bem disseram que era o melhor álbum de sempre...). Na minha opinião, é claro. Mas sabe sempre bem ouvir Fischerspooner. Aqui fica We Are Electric. Mais cor, mais Sol :) Gosto, pois!
ps.: a primeira vez (e não só) que vi o nome desta música, lembrrei-me logo de Are 'Friends' Electric? do Gary Numan...
Eh pá, o que eu gosto desta banda. Acho que toda a gente anda maluquinha com os Empire of the Sun. É que aquilo é mesmo Sol Sol Sol!!! Mesmo diferente das sombras a que estou habituado e às quais me dou, vezes demis, por vezes. Com o som dos Empire of the Sun tudo muda, tudo é belo, é tudo sorrisos, é tudo Primavera, tudo beijos e abraços, tudo amor. Lindo, pronto!
Bem, e então do fantástico álbum (já um dos melhores de 2009) Walking on a Dream, o duo australiano (nota: a Austrália está a dar-lhe com nomes excelentes (The Veronicas, Ladyhawke, The Presets, Cut Copy)) brinda-nos agora com Standing on the Shore, mais um tema cheio de luz e cor. Lia num blog por aqui que o video parece um episódio dos Power Rangers em versão tribal.
O video foi rodado na Roménia é já diferente, já que é o primeiro video oficial da banda onde nenhum dos elementos aparece, pelo menos de forma física, já que quase no fim aparece um grande outdoor promocional da banda num edifício.
ADENDA.: Sobre a remoção do video do YouTube por causa da banda, nem sequer comento, que é para não me chatear muito... Já está outra vez o video aqui, desta vez bem do sítio do costume.
encontro-te frequentemente no meu pensamento onde teimas continuar a seduzir-me com o teu olhar doce e o teu toque quente e sinto-te na minha respiração, como sempre senti
imagino a tua voz, acolhedora a abraçar-me numa cumplicidade, só nossa eterna, deliciosa, sem prazos nem limites, só tu, na noite numa luz que toca as sombras dos nossos corpos deitados lado a lado, mergulhados em nós e para nós
fazes-me sentir que és minha, sempre o fizeste mesmo quando nos despedimos, sem o querer ficando eu com o teu perfume, eterno
reecontro-te nesse odor, que me faz levitar e pensar de ti para sentir-te perto, sem te ter aqui para te sentir dentro, sem te ver para te sentir, sem te ter para sentir que ainda te sinto...
Estas linhas vão-me definindo, à medida que descrevem, de alguma forma, o que sinto quando ouço as músicas que por aqui passam. São muitas, as músicas, as também chamadas canções (esta palavra causa-me alguma confusão mental), que preenchem os meus ouvidos, a minha cabeça, a mente, a alma. São diferentes entre elas, umas mais dançantes, outras mais sombrias, umas mais alegres, outras mais melancólicas. É na mistura de todas que eu me encontro, e que me encontram... se me deixo encontrar. Impossível eu seria, se não as houvesse em mim, só para mim. Este leitor virtual é para mim, e uma partilha de mim.
Músicas que me definem há como esta. Tema dos suecos Covenant que me toca particularmente, We Stand Alone começa a fazer-me efeito logo no título. A nível estrutural, é uma música fantástica, de um electro contagiante, que apetece dançar, dançar e dançar. A nível conceptual, da letra, é do melhor... Não sou, nem pretendo ser, orgulhosamente só, mas há muito nesta letra com a qual me identifico. A magnitude de um futuro incerto e a certeza do final.
stand before the gates and watch metropolis empires come and go we live forever and eternity is in your hidden eyes take my broken wings teach me to fly again
I stand alone we stand alone
down the empty streets head for the seven hills vestal virgins dance we steal the fire battered columns stand as silent monuments deep inside their dreams I see your memories
I stand alone
we share the last champagne and watch necropolis still and so let's leave her to her silent walks the sun of Rome is set and our day is gone a kiss a taste of red from your open lips
Acontece-me isto muitas vezes. Sou constantemente atropelado por nome de bandas às quais não ligo nenhuma, mas fica sempre o nome. Depois, mais tarde, por esta ou aquela razão, volto a reencontrar o nome, que introduz novamente a banda, e que ouço finalmente, com mais atenção. Pois foi também assim com os Neon Neon. Encontrei-os na net há algum tempo, o nome ficou-me na memória (por ser neon e repetido), mas mais nada. Hoje ouvi na rádio este I Lust U, um tema que me prendeu ao rádio, um tema ao meu estilo. Um dueto electrónico, fresco, com um refrão muito interessante e contagiante.
Os Neon Neon são um projecto do País de Gales, composto por Boom Bip e Gruff Rhys, mais conhecido por ser o frontman da banda rock Super Furry Animals (pois, conhecido ou não, por cá fico na mesma...). Em 2008, o duo lança o debut Stainless Style (de onde faz parte este tema) um álbum conceptual sobre a vida de John DeLorean, o criador da DeLorean Motor Company, e que criou o mítíco DeLorean DMC-12 (lembram-se do carro da triologia do Regresso ao Futuro? é esse :)).
Do you remember my sister? How many mistakes did she make with those never blinking eyes? I couldn't work it out. I swear she could read your mind, your life, the depths of your soul at one glance. Maybe she was stripping herself away, saying:
Here I am, this is me I am yours and everything about me, everything you see ..... If only you look hard enough
I never could.
Our life was a pillow-fight. We'd stand there on the quilt, our hands clenched ready. Her with her milky teeth, so late for her age, and a Stanley knife in her hand. She sliced the tyres on my bike and I couldn't forgive her.
She went blind at the age of five. We'd stand at the bedroom window and she'd get me to tell her what I saw. I'd describe the houses opposite, the little patch of grass next to the path, the gate with its rotten hinges forever wedged open that Dad was always going to fix. She'd stand there quiet for a moment. I thought she was trying to develop the images in her own head. Then she'd say:
I can see little twinkly stars, like Christmas tree lights in faraway windows. Rings of brightly coloured rocks floating around orange and mustard planets. I can see huge tiger striped fishes chasing tiny blue and yellow dashes, all tails and fins and bubbles.
I'd look at the grey house opposite, and close the curtains.
She burned down the house when she was ten. I was away camping with the scouts. The fireman said she'd been smoking in bed - the old story, I thought. The cat and our mum died in the flames, so Dad took us to stay with our aunt in the country. He went back to London to find us a new house. We never saw him again.
On her thirteenth birthday she fell down the well in our aunt's garden and broke her head. She'd been drinking heavily. On her recovery her sight returned, a fluke of nature everyone said. That's when she said she'd never blink again. I would tell her when she stared at me, with her eyes wide and watery, that they reminded me of the well she fell into. She liked this, it made her laugh.
She moved in with a gym teacher when she was fifteen, all muscles he was. He lost his job when it all came out, and couldn't get another one. Not in that kind of small town. Everybody knew everyone else's business. My sister would hold her head high, though. She said she was in love. They were together for five years until one day he lost his temper. He hit over the back of the neck with his bullworker. She lost the use of the right side of her body. He got three years and was out in fifteen months. We saw him a while later, he was coaching a non-league football team in a Cornwall seaside town. I don't think he recognized her. My sister had put on a lot of weight from being in a chair all the time. She'd get me to stick pins and stub out cigarettes in her right hand. She'd laugh like mad because it didn't hurt. Her left hand was pretty good though. We'd have arm wrestling matches, I'd have to use both arms and she'd still beat me.
We buried her when she was 32. Me and my aunt, the vicar, and the man who dug the hole. She said she didn't want to be cremated and wanted a cheap coffin so the worms could get to her quickly. She said she liked the idea of it, though I thought it was because of what happened to the cat, and our mum.
Esta música transmite-me muito boa energia, e dá-me muito em que pensar... Pensar em dar ouvidos ao meu interior, ao coração e não à razão, de ser genuíno e não calculista, de ser quente e não frio, de ser amável e não distante, de ser eu e não eu...
Os Nine Inch Nails emprestam a sua música The Day The World Went Away do álbum de 1999 The Fragile ao trailer do novo filme da saga Terminator. Já achava a música um must e tudo a ver com o apocalyptico tecnológico, mas agora, ainda mais tem a ver ;)
Mais um tema "industrial" sobre a temática apocalíptica de Machines VS Men. Digo "industrial" porque a música original são dos metaleiros Theatre of Tragedy, aqui remisturados pelos pesos pesados do futurepopVNV Nation. Na altura, quando saiu esta música, foi uma surpresa, uma banda future pop remisturar uma banda metaleira :) Esta música em especial faz parte do single Image, que saiu em 2000, o tal ano Y2K :)
I know it's hard to tell how mixed up you feel Hoping what you need is behind every door Each time you get hurt, I don't want you to change Because everyone has hopes, you're human after all The feeling sometimes, wishing you were someone else Feeling as though you never belong This feeling is not sadness, this feeling is not joy I truly understand. Please, don't cry now
Please don't go, I want you to stay I'm begging you please, please don't leave here I don't want you to hate for all the hurt that you feel The world is just illusion trying to change you
Being like you are Well this is something else, who would comprehend? But some that do, lay claim Divine purpose blesses them That's not what I believe, and it doesn't matter anyway A part of your soul ties you to the next world Or maybe to the last, but I'm still not sure But what I do know, is to us the world is different As we are to the world but I guess you would know that
Please don't go, I want you to stay I'm begging you please, please don't leave here I don't want you to hate for all the hurt that you feel The world is just illusion trying to change you Please don't go, I want you to stay I'm begging you please, oh please don't leave here I don't want you to change for all the hurt that you feel This world is just illusion always trying to change you
Please don't go, I want you to stay I'm begging you please, please don't leave here I don't want you to hate for all the hurt that you feel The world is just illusion trying to change you Please don't go, I want you to stay I'm begging you please, oh please don't leave here I don't want you to change for all the hurt that you feel This world is just illusion always trying to change you
E ainda dizem que a música industrial é demasiado crua e insensível. :p
A primeira vez que ouvi esta música colei. Colei porque tocou-me fundo. Muito bom som, muito synth mas a tocar áreas mais obscuras, às quais estou habituado, fazendo também lembrar nomes como Mesh, De/Visiom ou Melotron. É um synthpop de qualidade e ao mesmo tempo bastante dancável. Gostei.
A banda tem o nome de The Presets e são Australianos. Em 2008 lançaram o álbum Apocalypso, que chegou a número 1 lá pelas terras dos cangurus. Por esse mundo fora também fez alguns estragos. É sem dúvida um dos projectos mais consistentes e interessantes que ouvi nos últimos tempos.
Apenas mais duas curiosodades: ao ver o vídeo, lembra-me do filme Donnie Darko (bem, algumas partes ;)) e ao ouvir lembra-me dos PT The Ultimate Architects...
Mais uma música na linha da anterior. Desta vez os VNV Nation remisturam em 1998 a faixa Industrial Love dos In Strict Confidence, dando origem a uma das músicas mais emblemáticas e conhecidas do género EBM.
Aqui fica o video, com passagens do fantástico filme de ficção científica Metropolis.
